terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Novo Sistema de Faixas do nível GUB

Sistema de Faixas do nível GUB

Ainda não foi defenido como e quando acontecerá as mudanças nas Federações e nas academias em relação a sequência das cores das faixas da modalidade olímpica Taekwondo. Os grãos mestres e mestres deverão se informar junto à Kukkiwon para saber se houve mudanças em técnicas ensinadas para os "faixas coloridas" e o que foi acrescentado. O que se sabe é que desde março de 2011 foi aprovada um Novo Sistema de Cores de Gubs pela WTF.

"A pessoa começa a sua jornada pela primeira vez da faixa branca. A cor branca é a base das três cores primárias, é a base de tudo. Isto significa não apenas o que passou mas também o início, desejos da ressurreição permanente, da vida e morte, como o início de uma nova fase. O amarelo simboliza uma vida nova, o azul simboliza a gestação, o vermelho simboliza a paixão, e o preto simboliza a conclusão. O sistema de cinco cores expressa exatamente curso de formação, eventualmente, isso significa a realização do eu."
Assim é apresentado o sistema de cores das faixas do nível GUB para a WTF. Apresentado juntamente com os novos Doboks para Poomsae, o sistema de GUB inicia-se com o 9º GUB (Faixa Branca) e encerra-se no 1º GUB (Faixa Vermelha).




Essa é a sequência das cores das faixas adotadas pela WTF apresentadas em março de 2011. É importante saber que o sistema de cores que usam pontas é o sistema do estilo Chan Hyun Ryu ou ITF como é mais conhecido, outro sistema conhecido é o sistema que usa apenas as cores Amarela, Azul e Vermelha, dividindo 3 GUBs para cada cor até a faixa preta, mas pouco usado.


fonte: Bang

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

cerimônia de entrega de faixa colorida do IV exame da askido

Avisamos aos alunos que a cerimônia de entrega de faixa será no dia 19/12 às 19h30min.

O Valor da Honestidade

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O Valor da Honestidade

Conta-se que por volta do ano 250 A.C, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava as vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir a celebração, e indagou incrédula:

- Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu:

- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, e isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, as mais belas joias e as mais determinadas intenções.
Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc...

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.

Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.

Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado ?

Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca.

Você será sempre um Vencedor.

Autor desconhecido

domingo, 11 de dezembro de 2011

EXAME DE FAIXA PRETA DA ASKIDO

Comunicamos que o Exame de Faixa Preta da ASKIDO será realizado no dia 21 de dezembro com início ás 17:00 horas na própria sede da mesma.

domingo, 4 de dezembro de 2011

COMO PROCURAR O CAMINHO "Do"

COMO PROCURAR O CAMINHO "Do". 

Os orientais gostam de falar sobre conceitos específicos de "Do", que eles acreditam que possam ser encontrados em quase todas atividades dos seres humanos. As artes marciais tradicionalmente japonesas ensinam que encarar a vida segundo os princípios do "do", não somente trazem uma melhor maneira de resolver nossas dificuldades mas tambem é uma forma de transformarmos qualquer ação em um elevado treinamento espiritual para atingir o ultimo degrau, a "iluminação".
 É muito difícil, para quem ainda não absorveu o conceito, compreender e incorporar em sua vida o conceito do "Do".
"É necessário olhar a Natureza para se encontrar o Caminho"

 A principal dificuldade é que ele não pode ser entendido conceitualmente, mas sómente através da experiência.

 Lao Tsé e Chuang-tzu, procuraram intensamente a origem de todas as coisas no universo e o princípio da unidade, que chamavam de "Tao", e os japoneses mudaram o nome para "Do". Como os niponicos copiaram a escrita ideográfica chinesa que chamam de "kanji", os chineses e japoneses escrevem a origem do Universo, a verdade, com a mesma letra. Ela representa uma cabeça e um pé, ou seja a cabeça seguindo uma rota, um caminho.

 A ideia de "do" implica a unificação das coisas em oposição e a integração da variedade das coisas existentes no universo. Ele implica na importância em se unificar todas as coisas em nossa mente e ação, e nesta incorporação dar sempre prioridade ao desejo do Absoluto sobre qualquer coisa em particular.

 Para se poder unificar as coisas em oposição necessitamos nos livrar da forma de pensar dicotômica, que se baseia no antagonismo na qual entendemos que nossa vida esteja estruturada. Por exemplo, nos temos que parar de discriminar e julgar, entre o feio e o bonito, entre o grande e o pequeno, etc, e assim tentar buscar o essencial que na verdade implica na união dos contrários. Para isto é necessário reconhecer a identidade que existe entre os contrários apurarando nossa percepção do universo, estando atentos a tudo que nos cerca.

 Esta é a grande função do treinamento das artes marciais tradicionais que buscam a iluminação espiritual. Em nosso treinamento, o parceiro que nos ataca, não é entendido como um adversário, alguem que é contra o defensor, mas um co-participante de uma técnica, ou seja, o agressor e o agredido farão algo em conjunto, mesmo que seja uma técnica altamente eficiente como defesa pessoal. Aliás, quando mais "agressivo", for o atacante, mais profundamente estarse-á praticando a arte. Por esta razão o fundador do Aikido disse que Aikido é amor, mas não o amor sentimental , mas aquele que une todas as coisas do Universo. Muita gente faz uma grande confusão sobre este assunto, e estranha porque existem tanta briga entre as diversas escolas de artes marciais e estilos. Os opostos sempre existirão, e é normal as brigas , pois os opostos se contrapõem para que possam produzir e construir. São os problemas e as dificuldades pelas quais passamos que nos fazem fortes e produtivos. Se eliminarmos os conflitos em nossa vida, imediatamente a estaremos destruindo. Elimine-se a concorrência e estar-se-á eliminando a produtividade. Por esta razão sabem os economistas que o comunismo e e o oligopólio capitalista não funcionaram como regimes eficientes, pois partem da hipótese da eliminação da concorrência, e do conflito.A questão não é mudar nada materialmente mas sim , a forma de encararmos o processo das transformações no Universo. Muitos praticantes se dão por satisfeitos quando conseguem aprender bem as técnicas ensinadas nas aulas , mas isto é um erro e um pensamento de principiante. No começo do treinamento nos temos consciência dos elementos opostos em nossa prática como nós e nosso parceiro, nague e uke, forte e fraco etc, e nosso objetivo acaba se concentrando em atingir um fim , procurando ser eficiente, ou fazer a técnica fluida, ou sem fazer força. Entretanto após a prática por longo tempo da arte o praticante deve se livrar destes conceitos dualísticos e opostos e começar a procurar fazer a técnica de forma mais natural, de forma concreta e intuitivamente. Esta forma de treinar, é a maneira de encontrar o "Do" nas artes marciais.

 Artigo escrito pelo prof. Wagner Bull

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Resultado do IV Exame de Faixa Colorida

A Associação Kido de Taekwondo - ASKIDO vem através do Dep. Técnico comunicar aos alunos que participaram do IV Exame de Faixa Colorida que todos foram aprovados, e parabeniza a todos pelo desempenho.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Legítima Defesa - Tenha cuidado ao responder uma agressão

Legítima Defesa - Tenha cuidado ao responder uma agressão

Quais são estas ocasiões excepcionais? O Código Penal estabeleceu em seu artigo 25 o conceito de legitima defesa.
A legitima defesa pressupõe:
a) Uma agressão injusta, presente ou na iminência de ocorrer;
b) A preservação de um direito próprio ou de outrem;
c) A reação, pelos meios necessários e moderados.


A agressão injusta é aquela despida de fundamento legal, ou seja, a que não se encontra respaldada na ordem jurídica. Inúmeras são as possibilidades que devem ser analisadas para avaliar a justiça de uma agressão. O exemplo mais simples é a prisão em flagrante de um criminoso. Se ele for surpreendido por policiais em pleno "assalto" não pode invocar a legítima defesa para reagir contra os policiais, já que eles estão cumprindo seu dever legal de defender a ordem pública. No geral, pode - se considerar que toda a agressão é injusta, inclusive a agressão moral, protegendo a honra, pudor, liberdade pessoal, etc.

Em síntese, portanto, afirma - se que para a existência de uma defesa legítima é necessário que, anteriormente à defesa, exista uma agressão. É muito comum nos meios de comunicação, principalmente em filmes de ação, a existência de um herói que exibe suas habilidades contra eventuais agressores injustos. A justificativa para estes atos se baseia, sobretudo no conceito da legitima defesa que já faz parte do dia a dia e que qualquer pessoa comum, intuitivamente, consegue definir. Deve - mos lembrar, ainda que a agressão deve estar ocorrendo naquele momento ou ainda estar na iminência de ocorrer.

O agente que é agredido em um dia e no dia seguinte revida, não o faz legitimamente, muito menos aquele que espera horas para um revide, que tem mais a característica de uma vingança do que propriamente uma defesa. Tal colocação é especialmente aplicável em situações onde o agressor é dominado e em seguida atingido. Ora, se o atacante já está dominado e a agressão cessou e, portanto, não há mais defesa. Exemplo clássico: o "assaltante" é desarmado e imobilizado, não satisfeito, o artista marcial efetua um ataque a título de punição e lesiona o "assaltante". Nesta hipótese o praticante não estará protegido pela legitima defesa, mesmo porque não há mais que falar em defesa já que o "assaltante" havia cessado o ataque e sido dominado.

O segundo pressuposto para o reconhecimento da legitima defesa é a preservação de um direito próprio ou alheio, atingindo ou prestes a ser atingido pela agressão. O direito a que nos referimos tem um conceito amplo, abrangente a honra, o pudor, a liberdade pessoal, etc. E pode pertencer ao próprio defensor ou ainda a outrem, assim quando se percebe alguém sendo agredido injustamente e incapaz de se defender, ou mesmo sendo capaz, mas por qualquer motivo não o fazendo, a ação em defesa do agredido pode ser feita por qualquer pessoa.

É o caso típico do idoso vitima dos "trombadinhas", qualquer ação em defesa do agredido é legitima defesa e não constitui crime, desde que presente às condições indicadas. Resta examinarmos o último pressuposto, a reação moderada com uso dos meios necessários. Neste caso, uso dos meios necessários. Neste caso, em última analise, menciona - se a existência de um conceito de proporcionalidade. Vejamos um exemplo evidente: um individuo deliberadamente pisa no pé de outro, este ultimo como reação quebra os dois braços do agressor ou ainda desfere - lhe vários tiros. A desproporção é evidente. Todavia, normalmente a desproporção não é tão visível. Sempre haverá a analise do contexto em que a agressão e a reação ocorreram. Neste ponto a prova produzida perante a polícia e o judiciário é decisiva.

Não existe uma medida, uma regra que defina milimetricamente o que é moderado perante uma agressão. Uma boa analise é a extensão das lesões sofridas reciprocamente, um indivíduo como lesões leves, um arranhão ou hematoma, o outro com lesão extensa ou fratura. Todavia, devemos deixar bem claro que mesmo neste caso o contexto onde se deu a agressão é decisivo. Aqui, cabe uma observação que afeta diretamente o artista marcial. Já se falou na teoria do Direito Penal (este estudo teve como exemplo um lutador de boxe conhecido por sua técnica) que, quando o agente é lutador de reconhecida habilidade, a parte contrária encontra - se em desvantagem pelo desconhecimento, proporcionando ao primeiro vantagem desproporcional. Por esta razão, o adversário pode - se valer de um meio de defesa (como por exemplo, um revólver) restabelecendo a proporcionalidade e mesmo assim encontrando - se sob a égide da legitima defesa.

Contra um lutador, portando, pode haver uma reação utilizando - se de meios mecânicos e mesmo assim ser considerada proporcional. Trata - se de um ônus ao artista marcial que deve estar consciente ressaltando, porém, que sempre, em todas as hipóteses, será levado em consideração à situação na qual ocorreu a contenda. Abandonando a visão jurídica, pode - se observar que é comum nas artes marciais a inserção de conceitos ao próximo, a conduta ilibada e o repúdio aos sentimentos negativos.

"... Repila antes de ferir. Fira antes de aleijar. Aleije antes de matar. Porque toda a vida é preciosa e nunca pode ser substituída". Este poema chinês é um exemplo comum do conteúdo ético das artes marciais, onde o praticante escolhe, dentre as opções que possuir, aquela menor danosa ao adversário em respeito a este e ainda à própria natureza do universo. O uso afirmar, ressalvando que tal colocação é particular, que o artista marcial que conhecer e agir dentro dos conceitos éticos de sua própria arte poderá sempre atuar com consciente tranqüilidade. Isto porque, se levados em consideração os conceitos já expostos, não existirá jamais a agressão injusta, a defesa imotivada, o excesso na ação, extirpando - se a vingança e o ódio, resultando, portanto, numa resposta proporcional a agressão sofrida.

Resta fazer uma breve menção ao chamado excesso culposo, onde o agredido responde a agressão e por imperícia, imprudência ou negligência, acaba por responder em excesso lesionando desmesuradamente ou até matando o agressor. Neste caso o agredido responderá apenas na medida de sua culpa.
Deve - se lembrar que aquele que age de boa-fé, valendo - se de bons conceitos éticos nada terá a temer, pois, em ultima análise, terá sempre um comportamento justo.

por Jean Peyerl

Novos posts

Caros colegas e alunos (as) vou começar a postar alguns artigos sobre artes marciais em geral. Alguns deles vão gerar algumas discussões, mas o objetivo é esse mesmo, discutir assuntos relacionados às artes marciais, expor nossas opiniões e compartilhá-las com todos. Acredito que tais atitudes ajudem a esclarecer varias coisas e vai aumentar nosso conhecimento sobre as artes marciais. Conto com a colaboração de todos. Participem!